03/11/2019

Danças Clássicas Indianas: Kathakali - कथकली




O QUE É

É uma das oito danças clássicas indiana, e tal como as outras envolvem o sagrado. O Kathakali vem do Sul da Índia, mais precisamente do estado do Kerala, sendo o estilo de dança e forma teatral mais rica e popular da Índia, pois mistura dança, música e atuação e dramatiza histórias adaptadas dos épicos indianos. É o teatro sagrado.

O nome Kathakali se divide em: Katha: estória, e kali: jogo.

ORIGEM

Como dito, é originária do estado do Kerala, no extremo sul da Índia, sendo a maior manifestação cultural e tradicional daquele lugar.

Têm-se que, se originou por volta do século XVII, nos tribunais e teatros dos principados hindus, ao contrário de outras danças clássicas indianas que se desenvolveram principalmente nos templos hindus.

Inclusive nas esculturas do templo Mattancherry em Kerala, datado de aproximadamente do século XVI, são vistas cenas de dança que representam as posições básicas quadradas e retangulares, típicas de Kathakali.

Porém, é difícil datá-la corretamente por ser uma arte muito antiga, então muitos consideram que essa forma de dança clássica indiana, veio do templo e das artes folclóricas que aludem ao primeiro milênio antes ou depois de Cristo.

Assim, historiadores divergem quanto ao seu tempo. Uns datam o desenvolvimento da dança por volta dos séculos XVI e XVII, outros já o remontam a mais de 500 anos, e para outros ela tem bem mais de 1500 anos. Mas de uma coisa podemos ter certeza, é uma forma de arte muito antiga.

As partes integrantes básicas bem como as características distintas do Kathakali, podem ser procurados até o antigo texto sânscrito hindu chamado 'Natya Shastra', escrito pelo sábio Bharata Muni. Esse texto remete a diferentes teorias de danças clássicas indianas, que incluem teorias da dança tandava (dança divina de Shiva), posturas, passos básicos, bhava (emoções), rasa, modos de atuação e gestos.



A DANÇA/O TEATRO

Essa dança evoluiu de muitas outras formas teatrais (sociais e religiosas) existentes na região sul, como o Porattunatakam (forma teatral popular rural), o Padayani (dança folclórica tradicional e ritual), o Theyyam (ritual popular de adoração) e Mudiyettu (teatro tradicional e folclórico), quiçá Koodiyattam (forma de arte performática), Krishnanattam (drama sobre a história de Krishna), Ramanattam (drama sobre a história de Rama), Kalaripayattu (arte marcial), e Chakyar Koothu (monólogo de épicos hindus).

Uma performance de Kathakali, como todas as artes da dança clássica da Índia, combina música, coreografia, canto (com performance vocal tradicionalmente realizada em malaio e/ou sânscrito), gestos (manuais e faciais). Também incorpora movimentos das antigas artes marciais indianas e convenções atléticas predominantes no sul da Índia.

Os temas tradicionais dos Kathakalī são mitologias populares, lendas religiosas e conceitos espirituais dos épicos hindus e dos Puranas, os quais eram tradicionalmente realizados apenas por dançarinos, ou seja, só homens. Atualmente, também se adaptam histórias e peças ocidentais, como as de Shakespeare, e inclui-se mulheres na trupe.

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Kathakali se distingue dos outros estilos de dança clássica, além do estilo, através da maquiagem, máscaras faciais e trajes exclusivos. E claramente, através dos movimentos, em nenhum outro estilo de dança o corpo inteiro é tão usado como no Kathakali. Desde os músculos faciais (sobrancelhas, das bolas oculares e das pálpebras) , dedos, mãos e pulsos. Mas tudo isso já está preestabelecido nas escrituras, inclusive o peso do corpo que tem que estar nas bordas externas dos pés, ligeiramente dobradas e curvas. 

O modo da dança é classificado em duas formas específicas no Natya Shastra, em nrita (é a dança pura que se concentra nos movimentos e gestos das mãos) e nritya (é a dança solo que evidencia as expressões). Combinados perfeitamente com os quatro aspectos do Abhinaya: angika , vachika, satvika e aharya, onde o dançarino através da hasta mudras (gestos das mãos) acompanha os padams (versos) cantados. 

REPERTÓRIO

O repertório é estruturado na forma de Attakatha (história de attam ou dança). O Attakatha são peças historicamente dos épicos hindus, como, por exemplo, o Bhagavata Purana (trata da devoção à Krishna), Mahabharata (o maior clássico da Índia, que nos mostra sobre o karma e dharma. Recomendo que leiam a respeito, ou assistam filmes e serie, é muito bom, eu adorei) e Ramayana (história do príncipe Rama).


Para o conjunto, os personagens são divididos em satvika (são os nobres, heróicos, generosos, refinados), rajasika e tamasika. 

A composição de uma apresentação de Kathakali, também pode ser classificada em teppu (momento realizado pelo próprio ator, e cada personagem tem o seu), chuttikuthu (a maquiagem) e uduthukettu (o uso das enormes saias). E tudo isso é uma etapa, a se seguir nessa ordem. 

Antes da apresentação uma lâmpada sustentada a óleo é colocada em frente ao palco e duas pessoas seguram uma cortina chamada Tirasseela no palco, cobrindo os principais dançarinos que se encontram atrás dela. 

A apresentação começa com o momento do kelikottu , é para chamar atenção da platéia, seguida pelo todayam, onde se invocam as bênçãos dos deuses. Depois, acontece o momento Kelikottu, a anunciação formal do início da apresentação a ser realizada, tambores e pratos são tocados por um tempo. Uma peça nritta conhecida como purappadu vem em sequência. Em seguida, durante a melappada os músicos e bateristas mantêm o palco entretido exibindo suas habilidades. Daí, acontece o Tiranokku, a estréia no palco de todos os personagens, com exceção do pacha ou minukku. Depois disso, a peça ou a cena específica escolhida começa.


Há também o Kalasams, sequências de dança pura, em que o ator se expressa com liberdade mostrando suas habilidade, com saltos, curvas rápidas, com coordenação rítmica, uma alegria de assistir. 

Tradicionalmente a peça começa ao anoitecer e é realizada ao amanhecer com intervalos e, às vezes, por várias noites. 

TRAJES

O espetáculo do Kathakali detem um complexo código de maquiagem, figurinos, máscaras faciais, trajes de cabeça e pintura de rosto com cores vibrantes, dentre todas as formas de dança clássica indiana. Eles são exclusivos, complementados com as performances, a música e as luzes, dão vida aos personagens. O “estatuto” de makeup seguido em Kathakali tipifica os personagens e seus atos, categorizando-os como deuses, deusas, santos, animais, demônios, entre outros. Essa classificação de personagens de acordo com Zarrilli reflete os três Gunas: sattva (bondade, virtuoso, harmonioso, construtivo), rajas (paixão, egoísta, dinâmica, ação, sem objetivo) e tamas (escuridão, crueldade, caótica).


São sete cores de maquiagem: o Pacca (cor verde), Minukku, Teppu, Kari (preto), Tati (vermelho), Payuppu e Katti. 
  • Um personagem com maquiagem Pacca e lábios de cores vivas (como coral, por exemplo) representam os deuses, sábios e nobres como Shiva, Krishna, Rama e Arjun.
  • Uma maquiagem Minukku, com cor laranja, de açafrão ou amarelo mostra as personagens femininas virtuosas e boas, como Sita e Panchali e também os sábios, monges.
  • Um personagem divino é representado por uma makeup de Vella Thadi com barba branca, como Hanuman. O estilo Thadi de makeup, tem três formas o chuvanna thadi (barba ruiva) , vellathadi (barba branca) e o karutha thadi (barba preta).
  • Personagens especiais como Jatayu e Garuda são adornados com uma maquiagem Teppu, enquanto Kari (preto) é para personagens caçadores e habitantes da floresta. O preto com manchas vermelhas é usado para representar demônios e personagens duvidosos.
  • Para os personagens maus como Ravana se usa a maquiagem Tati (vermelha). Se do tipo Kathi, representa os anti-heróis.
A junção das roupas e a maquiagem no Kathakali são para e projetar um efeito de super humano.


INSTRUMENTOS E MÚSICA

Uma performance de Kathakali inclui vários instrumentos Chenda (tipo um tambor) , Shankhu (espécie de concha), Maddalam (outra espécie de tambor) , Ilathalam (pratos em miniatura), Chengila (gongo) e Idakka (outra espécie de tambor, em forma de ampulheta). Todos eles auxiliam na execução correta da musica, que em regra é a tradicional sopana sangeet (uma forma de musica clássica desenvolvida no Kerala). Além da execução de hinos sânscritos, chamados de Ashtapadis.


A música no Kathakali também usa as ragas (modo de musica, na forma que envolve notas e escalas) e a tala (qualquer batida rítmica que mede o tempo musical) em conjunto com o bhava , a rasa e a dança (nritta e natya). 

Toda a música tem um papel significativo nessa forma de arte clássica, criando vários tons e exteriorizando o clima de uma cena específica. 

Alguns arranjos musicais: Cempata, que é usado em diferentes sequências, como durante o combate entre o bem e o mal e ao concluir uma cena; Atanta, usado em cenas de personagens divinos e virtuosos; Muri Atanta, durante atos heróicos, cômicos e alegres; Triputa, em cenas envolvendo professores e sábios; Pancari, durante cenas repugnantes; e Campa durante cenas de confronto, discussão, tensão e discórdia entre amantes. 

A voz dos artistas durante todo o ato expressa o temperamento de cada personagem. No caso de expressar raiva, o artista emitirá as linhas em tom alto e nítido, enquanto no caso de um apelo o ele usará um tom mais delicado e exausto. 

Para assistir várias vezes: 
No filme Chennai Express, Deepika Padukone e SRK dançam a musica, Kashmir Main Tu Kanyakumari com a participação de dançarinos de Kathakali, realizando uma performance, é bem divertida a musica, vejam:


Aqui tem um performance de Kathakali (das várias que existem no yt), que achei bem legal, e também é bem fácil de entender, espero que gostem:



Espero que tenham gostado!

Namaskar!


IMAGENS:
http://www.kathakali.net/_assets/images/Page%20Images/MAB_1218.jpg
https://www.culturalindia.net/iliimages/Kathakali-1.jpg
https://www.flickr.com/photos/yakshagana/3643854759
https://www.keralatourism.org/images/picture/large/Duryodhanavadham_Kathakali_2265.jpg
https://www.tkm.ch/wp-content/uploads/Tiranokku-702x700.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/20/Kathakali_Female_Character_BNC.jpg/400px-Kathakali_Female_Character_BNC.jpg
http://kathakars.blogspot.com/2011/01/importance-of-costume-and-makeup.html
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/c/c0/Kathakali_Vadyamelam.jpg/800px-Kathakali_Vadyamelam.jpg

27/10/2019

Danças Clássicas Indianas: Odissi - ओडिसी




O QUE É

O Odissi ou Orissi é uma das formas de dança clássica da Índia. É uma dança ritual da região leste da Índia, em que se expressam as histórias religiosas, idéias espirituais e outras tradições relacionadas aos deuses hindus, com movimentos de corpo, expressões e gestos.

Tem seu fundamento no texto sânscrito do Natya Shastra (texto sobre as artes performáticas atribuído à Bharata Muni). 


ORIGEM

Tem-se que se originou por volta do século I ou II a.C., nos templos hindus de Odisha, como no Templo do Sol em Konarak, o Nata mandir (Nata mandapa) (que significa Templo da Dança), onde estão esculpidos os movimentos básicos da dança.


Lá ela era realizada exclusivamente pelas dançarinas dos templos, as Maharis, que viviam e dedicavam-se ao serviço interno dos templos, as devadasis. Isso, até meados do século XVI ou XVII, quando chegaram os homens para substituí-las, então eles se vestiam de mulheres e eram conhecidos como Gotipuas, daí a dança se expandiu dos templos para as “ruas” e para as cortes.


HISTÓRIA

A história da dança Odissi, tem quase 2 mil anos. As raízes do Odissi vem do Natya Shastra, dito acima, que divide a dança basicamente no Nrita e Nritya. Nos tempos remotos, foi realizado predominantemente por mulheres, na antiguidade, mas a sua tradição acabou enfraquecendo durante a era de “regime islâmico”, e foi suprimido durante o período britânico na Índia, fazendo com que passasse a ser executado também por homens, que foram substituir as dançarinas (Maharis).


Diversos locais na Índia remontam às raízes do Odissi, como os sítios arqueológicos hindus, budistas e jainistas, as cavernas como as de Alatgiri, Ratnagiri e Lalitgiri, os templos de Puri, Konarak e Bhubaneswar, que retratam ícones budistas, como Marichi, Vajravarahi e Haruka nas esculturas e entalhes de musica e da dança, remetendo à prática do Odissi no passado. 

Mas, infelizmente, durante a era Mughal, vários desses e outros locais em que se praticava o Odissi, foram invadidos por sultões, sendo saqueados, e destruídos como o templo de Jagannath em Puri, afetando negativamente não só a evolução do Odissi, como o desenvolvimento de todas as formas de artes e a liberdade dos artistas. O pouco que conseguiu sobreviver, foi devido ao patrocínio de alguns monarcas hindus, que consequentemente tornou as danças dos templos (algo tido como sagrado) em entretenimento da corte.

Quando ainda estava se “reerguendo”, já com a expansão, começou a participação dos homens, os Gotipuas. 

Algum tempo depois, veio o domínio britânico sobre a Índia, por volta do século XIX, declinando novamente a prática do Odissi, e outras formas de dança clássica, que tiveram de se submeter à diversão dos britânicos (algo totalmente averso aos seus objetivos) e o desprezo dos missionários cristãos, perdendo todo o seu brilho e magnitude original.


Com isso, houveram determinações para proibir a prática da dança em qualquer lugar que fosse, inclusive nos próprios templos hindus. Os dançarinos sem apoio caíram em desgraça, pois aquilo era a sua vida!

Mas, finalmente no início do século XX, a comunidade indiana não mediu esforços para reavivar sua cultura e tradição, revivendo as danças clássicas. E conseguiram!!

Mas a dança não deixou de sofrer influências. No passar dos tempos, com a independência da Índia, a sua prática passou por revitalização, reconstrução e expansão.



A DANÇA

A dança Odissi é toda estruturada de forma sinuosa e não linear, caracterizada pela harmonia de opostos e fluidez de movimentos, chamados de Bhangas, realizados através de duas posições básicas, o chowka e tribhanga, (símbolo das energias masculina e feminina). 

O chowka (que simboliza o Senhor Jagannath) é a energia masculina, distinto por uma postura mais rígida, que distribui a força entre os dois lados do corpo, igualmente. Já o Ttribhanga, é a energia feminina. A dançarina molda seu corpo como um "S", realizando movimentos sinuosos, porém demarcados. Eles envolvem três fontes de expressão (tribhangi) cabeça, busto e tronco, que é o que a diferencia das outras danças.


O repertório de desenvolvimento da dança inclui o Nrita, Nritya, Natya e Moksha. A Nritta, é composta apenas de movimentos; a Nritya, conta a história pelos movimentos, neste caso, cada expressão facial e cada movimento dos olhos têm um significado diferente, expressando diversos estados de alma (bhava); o Natya é a dramatização e; o Moksha, é liberdade de alma e libertação espiritual.

Ao se iniciar a dança, ocorre uma invocação à Mangalacharana, seguida pela oferenda de flores (Pushpanjali) e a saudação à mãe terra (Bhumi Pranam). Depois ocorre o Batu ou Batuka Bhairava ou Battu Nrutya ou Sthayee Nrutya, que é dança pura ou nritta dedicada para o Lord Shiva, apenas em música rítmica. 

A seguir, ocorre o Nritya ou Abhinaya para comunicar uma história, canção, peças religiosas ou poesia através de gestos de mão ou mudras, emoções ou bhavas e movimentos dos olhos e do corpo. A próxima é a natya.

As Maharis, tinham um treinamento rigoroso desde cedo para realizarem a dança nos templos, para elucidar os poemas espirituais e peças religiosas. 

FORMAS/ESTILOS:

Na prática tradicional da dança Odissi, há dois estilos principais, o feminino, executado pelas mulheres, focado no espiritual, tal como faziam as maharis no templo. E, o estilo masculino, o aperfeiçoamento do estilo das mulheres, em que inclui-se movimentos atléticos e acrobáticos, que nos tempos passados eram realizados nas ocasiões festivas dos templos e para o entretenimento do público (e até hoje).

Já o “Odissi Moderno”, apresenta uma gama diversificada nas suas apresentações, com fusão de culturas e temas, realizados em peças de teatro, por exemplo. Temos como exemplo dessa forma moderna da prática do Odissi esse vídeo abaixo, em que as dançarinas executam a musica do Ed Sheeran, (achei lindo demais!!)


E também pra quem não sabe, ou não é da época, no clipe Black or White do Michael Jackson, aparece dançarina Odissi:



A MÚSICA

A música executa para a prática do Odissi é baseada em ragas (um conjunto de notas, escalas e normas que fazem a melodia), sendo as principais ragas: Shokabaradi, Karnata, Bhairavee, Dhanashri, Panchama, Shree Gowda, Nata, Baradi e Kalyana. 

Ainda, a música é dividida em quatro classes: Dhruvapada (a primeira linha cantada repetidamente), Chitrapada (o arranjo das palavras em estilo alternativo), Chitrakala (a expressão da arte, em si) e Panchal

INSTRUMENTOS:

Os instrumentos musicais incluem: tabla, pakhawaj, harmônio, címbalos, violino, flauta, cítara e o swarmandal.



ROUPAS E JÓIAS

As dançarinas usam sari de cores vivas como o laranja, roxo, vermelho ou verde, geralmente em seda, com desenhos tradicionais e locais, como o Bomkai Saree e o Sambalpuri Saree. Na parte da frente do sari há pregas ou um tecido plissado separado, costurado na frente para que haja a flexibilidade dos movimentos.

As jóias de prata em filigrana (tarakasi) adornam suas cabeças(mathami), orelhas (kapa), pescoço, braços (bajuband/bahichudi) e pulsos (kankana). Na testa se usa o tikka, ou allaka. Na cintura é amarrado um cinto todo trabalhado. Nos tornozelos, vem as tornozeleiras (ghunghru) feitas de tiras de couro com pequenos sinos metálicos presos.


Os pés e palmas das mãos são pintados com alta (corante vermelho), e os olhos são marcados com Kajal, para deixar os movimentos oculares mais visíveis. E finalmente o cabelo, é preso em coque, adornado com Seenthi. 


Já os dançarinos, usam dhoti, dobrado na frente e enfiado entre as pernas que cobrem a parte inferior do corpo da cintura, enquanto a parte superior do corpo permanece nua. Um cinto adorna sua cintura.


Espero que tenham gostado!

Namaskar!



IMAGENS:
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26/01/2019

हैप्पी गणतंत्र दिवस

FELIZ DIA DA REPÚBLICA DA ÍNDIA!



Namaste!

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